Galvão & Godoy Advogados

Advogado Criminalista em Guaratinguetá: como me tornei um

Advogado Criminalista em Guaratinguetá

A trajetória até me tornar um Advogado Criminalista em Guaratinguetá não foi fácil.

Era fim de tarde de uma sexta-feira quente na cidade de Guaratinguetá-SP e eu acabava de chegar em casa após um dia exaustivo no escritório de advocacia onde eu trabalhava.

Enquanto eu descia minhas coisas do carro ouvi uma voz de uma moça desesperada chamar no portão: “Moço… você é advogado, né?”

Ela estava apavorada e mal conseguia falar.

Assim que ela conseguiu se acalmar me perguntou se eu poderia acompanhá-la duas ruas a frente dali pois seu marido estava sendo agredido e “forjado” por Policiais Militares.

De todos os advogados criminalistas em Guaratinguetá-SP, aquela pessoa me escolheu. Ela tinha apenas a mim naquele momento para ajudá-la e eu não poderia a deixar na mão.

Eu poderia te dizer que neste momento me tornei Advogado Criminalista, mas a verdade não é esta.

O que me tornou um Advogado Criminalista em Guaratinguetá-SP foi o desenrolar dessa história.

Fica comigo até o final que eu vou te contar como essa história terminou e o exato momento em que eu acredito que a chama da luta em prol da liberdade alheia começou a queimar em mim.

O estágio na Delegacia de Polícia em Guaratinguetá e como isso me forjou um bom advogado:

Desde o início da faculdade já admirava muito o trabalho da Polícia Civil e tinha muita curiosidade sobre como funcionava o dia-a-dia de um policial.

Fiz um processo seletivo e algum tempo depois fui chamado para trabalhar como estagiário no Segundo Distrito Policial de Guaratinguetá-SP.

Eu simplesmente adorava trabalhar naquele lugar.

Infelizmente a Policia Civil de São Paulo sofre com a falta de funcionários, e lá no DP não era diferente. Pouco tempo após a minha chegada houve um desfalque no quadro dos escrivães de polícia e ali surgiu a oportunidade.

O Delegado de Polícia me perguntou se eu dava conta de assumir os inquéritos de uma determinada escrivã que ficaria afastada e eu prontamente disse que sim.

Era a minha oportunidade de botar a mão na massa e assumir um certo protagonismo em uma investigação, por mais que fosse totalmente fiscalizado pelo Delegado de Polícia.

Tive a honra de poder participar de investigações sobre os mais variados tipos de crime, como, por exemplo, estelionato, tentativa de homicídio e homicídio consumado, furto, roubo, porte ilegal de arma de fogo, entre outros.

Consegui compreender que toda investigação deve seguir uma sequência lógica e deve respeitar a lei, mas que também era necessário conhecer de comportamento humano para se realizar uma boa investigação.

Entender, ainda que de forma bem básica, sobre comportamento humano e investigação policial acabou por construir um bom raciocínio jurídico que hoje utilizo em todos os processos criminais que atuo.

Em um determinado momento eu percebi que muitas pessoas chegavam desacompanhadas de um advogado criminalista na Delegacia de Polícia para participar de alguma diligência.

Seja por ingenuidade, falta de condições financeiras ou pura “pão duragem”, a maioria dessas pessoas se prejudicavam em seus depoimentos.

As vítimas falavam não sabiam como se expressar de forma a trazer elementos suficientes para esclarecer o crime, ou falavam muito mas deixavam de apresentar algum documento ou qualquer outra prova importante para resolver o caso.

Resultado? Inquérito arquivado e criminoso impune.

As testemunhas recusavam-se a comparecer e eram conduzidas coercitivamente (à força) ou, quando iam mentiam descaradamente ou omitiam sobre algum fato que logo após era desvendado.

Resultado? Passavam a responder por falso testemunho.

Quanto aos investigados, estes eram os mais prejudicados. Iam sozinhos e não tinham o menor conhecimento dos fatos que teriam que rebater.

Eles(as) não sabiam o que era bom ou ruim para a defesa e muitas vezes na inocência de achar que ajudariam a investigação (e se ajudariam) falando tudo, acabavam por piorar a própria situação.

Resultado? Bom, acho que é um pouco mais óbvio: cadeia.

Até por isso fiz um outro post ensinando tudo que as pessoas deveriam saber ao serem intimadas a comparecer em uma delegacia de polícia. Se quiser ler, clica aqui.

Com a minha aprovação na OAB e a proximidade do encerramento do meu contrato de estágio, vi que a minha cidade de Guaratinguetá-SP carecia de bons advogados criminalistas especialistas.

Surgiu ali uma ideia.

Peguei todo o conhecimento adquirido do lado da acusação/investigação e me forjei um advogado criminalista em Guaratinguetá que preza por uma defesa forte, inteligente, estratégica e humanizada para aqueles que defendo.

Você pode estar se perguntando: nossa, mas se você gostava tanto do que fazia, por qual motivo não seguiu carreira na polícia?

No começo eu até quis.

A ideia era advogar enquanto me preparava para o concurso de Delegado de Polícia Civil. Mas, na época, os concursos estavam escassos e fiquei tempo o suficiente na advocacia pra perceber que era aquilo que me fazia brilhar os olhos.

Prender gente já não era tão entusiasmante quanto mudar a vida das pessoas através da defesa que eu era capaz de fazer.

Daí, o que era temporário se tornou definitivo.

Agora sim, posso contar para você o momento exato que vesti a camisa da advocacia criminal em Guaratinguetá. Vamos lá:

De “advogado faz tudo” para Advogado Criminalista em Guaratinguetá-SP:

Não tenho outros advogados na minha família então tive que começar com a cara e a coragem na advocacia.

Mas eu precisava absorver conhecimento de alguém com mais experiência, afinal de contas eu só tinha conhecimento de rotinas básicas de delegacia de polícia e pra advogar isso serve muito pouco.

Botei o currículo na pasta, fiz uma lista de escritórios de advogados criminalistas em Guaratinguetá que poderiam me querer para ser assistente, e saí pra rua pra dispará-los.

Não acredito em sorte, mas sim em oportunidade e competência.

Acabei deixando um currículo – dos muitos que distribuí – em um escritório de advocacia que acabava de perder um advogado que seguiu para a carreira dos concursos públicos (oportunidade) e fui chamado para somar no time por conta de meu currículo (competência).

No começo não dá pra escolher muito as causas que chegam até nós, então eu ralei como todo advogado no começo de carreira rala.

Fiz audiência trabalhista por R$ 100,00 ; fiz cópia de mais de 14 volumes de processo tirando foto através da câmera do meu celular e cobrei R$ 60,00 (sessenta reais); cobrei muito barato em processo de guarda e pensão de filhos e ainda assim tomei calote…

Mas, naturalmente, até pelo meu conhecimento de inquérito policial e investigação, fui atuando em casos criminais do escritório e, na medida em que meu auxílio trazia vitória para aqueles casos, fui tomando mais gosto pela defesa criminal e fazendo com ainda mais recorrência.

A grande questão é que, mesmo atuando na parte técnica da advocacia criminal, não sentia que era um advogado criminalista de verdade.

Me faltava alguma coisa, alguma vivência, alguma chave precisava virar para que eu sentisse que a luta contra as injustiças também era minha.

Até que chegou o dia em que narrei no começo deste post. E, agora sim, vou contar tudo pra vocês.

Aquela moça estava desesperada e só tinha a mim para ajudá-la. Foi uma responsabilidade imensa que me trouxe um misto de empolgação e medo.

Estava empolgado pois seria a primeira vez que atenderia uma situação de prisão sozinho, mas também com muito medo pois não sabia exatamente como agir, o que poderia acontecer, quais os desdobramentos que aquilo poderia ter e, principalmente, se receberia pelo serviço.

Eu precisava daquela experiência não é? Era o momento de saber se defender a liberdade alheia era realmente para mim.

Mas não pensei muito. Imediatamente, peguei minhas coisas e a acompanhei até o local da prisão do marido dela.

No local me deparei com alguns policiais, me apresentei como advogado e pedi para falar com o comandante daquela guarnição para saber se existia algum mandado de prisão ou se havia ocorrido flagrante.

Embora o marido dela estivesse algemado e deitado de peito ao solo, o comandante me disse que nada de ilícito havia sido encontrado com ele, mas, como ele havia “caído” em uma valeta, seria necessário conduzi-lo até o IML para exame.

Aquela situação me causou estranheza.

Disse, estrategicamente, ao policial que não acompanharia até o IML em razão de não se tratar de prisão e também por não ter certeza da minha contratação, mas peguei meu carro e fui até ao Plantão Policial.

Após certo tempo, a guarnição policial chegou com meu cliente ainda algemado e segurando uma sacola que depois eu saberia que continha drogas e que alegavam ser de propriedade do rapaz.

No rosto daquele policial estava estampada a injustiça. O sarcasmo de alguém que deveria proteger a lei mas ali estava para afrontá-la.

Pensei: “Como um bom advogado criminalista em Guaratinguetá agiria?”

Voltei no local, reuni testemunhas que viram que o policial havia dito que nada de ilícito foi encontrado com o rapaz e voltei no Plantão.

Nada adiantou.

Mesmo diante de uma prisão claramente ilegal, o delegado manteve.

Durante o processo o rapaz permaneceu preso ilegalmente e diante das muitas contradições no depoimento dos policiais por conta da mentira que não conseguiram sustentar, o juiz acreditou na tese da defesa e absolveu aquele homem, concedendo para ele a liberdade.

Justiça feita.

A cada linha da sentença que eu lia meu peito enchia de orgulho e empolgação. Não via a hora de contar aos familiares do rapaz que em breve ele estaria livre.

Este sim foi o momento em que acredito ter me tornado verdadeiramente um advogado criminalista em Guaratinguetá.

A sensação de restabelecer a paz a uma família até então totalmente desrespeitada; de possibilitar a retomada de uma história de vida e a reconstrução de um novo futuro para aquele rapaz; de fazer valer verdadeiramente o que diz a lei…

Tudo isso tem gosto de felicidade.

É como ir a um velório e ser o único capaz de dar a mão àquele que já está deitado prestes a ver sua vida encerrada pela tampa de um caixão e ajudá-lo a levantar.

Essa é a mágica da advocacia criminal. Este é o poder de um advogado criminalista. Nós, advogados criminalistas de Guaratinguetá, ajudamos a reconstruir futuros.

Banhado com a felicidade pela restauração da liberdade alheia, aí sim me vi completo e imerso na advocacia criminal.

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Se você está passando por uma situação parecida e gostaria de conversar com um advogado criminalista em Guaratinguetá, saiba que somos especialistas e estamos a disposição para falar no whatsapp.

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Estamos juntos e até a próxima!

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